sábado, 30 de janeiro de 2010

JUDÔinforme abre cruzada contra o doping no Judô Brasileiro.

30/01/2010
Rio de Janeiro - RJ

É com muita tristeza que vemos no nosso dia a dia, jovens utilizando de forma nociva o uso de doping e participando de competições Estaduais, tirando de forma traiçoeira a possibilidade de atletas conseguirem resultados que os levem a uma disputa de um Brasileiro e a competições internacionais, é extremamente incompreensivo a passividade dos treinadores que pela busca de resultados, que ao nosso ver, passam a ser coniventes pela alienação na observação da mudança física, psicológica e intelectual do atleta.

Sabemos do alto preço cobrado pela pesquisa no resultado de uso de doping dos atletas, porém estamos falando de um esporte olímpico, sem esquecer que esses mesmos atletas, possivelmente estarão representando nosso país.

Casos de doping em atletas causam um grande desgaste na mídia internacional e nos do JUDÔinforme apelamos para os mandatários do Judô Nacional que pelo menos tenhamos exames antidoping aleatórios na realização dos Brasileiros, Pré e Juvenil, Junior e Sênior, evitando desta forma a possibilidade dos nossos atletas serem pegos em casos de doping e o mais importante e que estaríamos desmotivando o uso de substancias proibidas pelos nossos adolescentes, abaixo estamos divulgando um importante texto de Larissa Penafiel:

Temporada de 2009 mal acabou e os treinos já começaram. Na verdade acho que nunca terminaram, porque atleta de Alto rendimento tem no máximo 1 semana de folga (risos).

É sabido que para ser um bom atleta, é exigida muita dedicação, disciplina e responsabilidade. Levar o esporte a sério traz resultados positivos para quem almeja a vitória. Em contrapartida, atletas buscam “remedinhos milagrosos” para se manterem de pé, com o físico sempre preparado para um grande desafio, mas esquecem dos efeitos colaterais que esses remédios podem trazer.

O doping é a administração ilícita de uma droga estimulante ou estupefaciente com vistas a suprimir temporariamente a fadiga, aumentar ou diminuir a velocidade, melhorar ou piorar a atuação de um animal ou esportista.

A comissão médica do comitê olímpico internacional instituiu durante os jogos olímpicos do México (1968) a aplicação de testes anti-dopagem sistemáticos, decidindo que seriam excluídos dos jogos os atletas comprovadamente dopados.

O fato é que, cada vez mais, os atletas de diversas modalidades têm se valido de meios ilícitos para auferir vantagens nas diversas competições, e assim atendendo interesses de forma escusa.

Essas substâncias são consideradas dopantes, de forma qualitativa e não quantitativa, ou seja, não se considera a quantidade, mas sim o que aparece, mesmo porque os métodos laboratoriais de detecção não chegam a um resultado 100% conclusivo para se determinar a razão do uso do medicamento-tratamento ou dopagem.
Dentre os variados sintomas estão: a elevação da pressão arterial, a freqüência cardíaca e o medo do atleta diminuem, e há a aceleração do metabolismo das células. Efeitos colaterais não faltam: tonturas, dores de cabeça, insônia, mal estar, cansaço fácil e, principalmente a dependência da droga, que quase sempre evolui para drogas mais potentes e mais perigosas. Muitas vezes, os efeitos são mais psicológicos do que fisiológicos.

Entretanto, os atletas no desespero de melhora rápida da massa e da força, e na incessante luta por melhorar seus recordes, acabam por usar doses elevadas, algumas vezes com exagero sem sentido. Em certos casos, as doses são tão altas que os músculos acabam ficando refratários a qualquer hipertrofia.
As modalidades que mais tem utilizado desse método são o halterofilismo, lutas, remo, atletismo e ciclismo.

Analisando criteriosamente os mais recentes casos de doping envolvendo atletas brasileiros de alto rendimento, a Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte (SBME) vem a público externar a sua preocupação e reiterar algumas recomendações:

1) O atleta de alto rendimento, que está sujeito a controle anti-doping durante competições ou a controle anti-doping fora de competição, deve manter sempre o máximo cuidado em relação às substâncias que ingere, pois será responsabilizado pelas que porventura venham a ser detectadas;

2) Diversos medicamentos habitualmente utilizados para o tratamento das mais diferentes condições clínicas fazem parte da Lista de Substâncias Proibidas da Agência Mundial Anti-Doping;

3) O médico especialista em Medicina do Exercício e do Esporte é o profissional mais indicado para orientar o atleta de alto rendimento, para evitar a ingestão involuntária de alguma substância proibida;

4) O atleta de alto rendimento, desde que bem orientado e assessorado pelo seu treinador, pelo seu nutricionista, pelo seu fisioterapeuta e pelo especialista em Medicina do Exercício e do Esporte, entre outros profissionais que compõem a equipe multidisciplinar, não necessita de substâncias ilícitas ou outros subterfúgios obscuros para atingir o seu limite geneticamente estabelecido, em termos de desempenho;

5) A promoção e a preservação da saúde na prática do exercício ou do esporte; e o conceito de “jogo limpo” são princípios incondicionalmente defendidos pela SBME.
Com todas essas informações, já podemos chegar à conclusão que remédio algum faz você chegar ao topo da competição, pelo contrário, o rumo ao título estará cada vez mais distante e a sua derrota estará cada vez mais perto.
Por Prof. Rocha / Jornalista

Homenagem para professores de Judô em Taubaté/SP.

30/01/2010
Taubaté / SP

Da esquerda para direita, Sensei Heraldo, José Roberto de Paula e Sensei Regis - Foto: Leandro Santana Brito Hawrysz


Aconteceu dia 28 de janeiro no Clube de Lazer na cidade de Taubaté, a Festa da Associação de Amigos de Bairros de Taubaté - Jornal Melhor Idade. O presidente da Associação, José Roberto de Paula, fez justa láureas aos homenageados em seu discurso na cerimônia, lendo breve currículo de cada professor.


O evento serviu para homenagear os professores de judô: Heraldo Miguel Ramos de Toledo, faixa preta 3º DAN, por ter sido um dos precursores do judô no Vale do Paraíba, e principalmente na cidade de Taubaté, com seus cinqüenta anos de pratica na modalidade e em dedicação ao esporte.


Foi homenageado também o professor Regis Cândido da Silva, faixa preta 4º DAN, pelo seu trabalho desenvolvido no complexo da Aviação do Exército e com a equipe do Círculo Militar da Aviação do Exército - CIMAvEx, seja na formação de atletas ou na preparação de faixa marrom para o exame de faixa preta ou ministrando cursos para a Delegacia Regional.


Segundo o aluno faixa marrom Leandro Santana Brito Hawrysz, o evento deveria ter todo ano, para homenagear os cidadãos de bem, que fazem a diferença na formação da criança e adolescente.

A equipe do CIMAvEx agradece a homenagem e parabeniza o presidente da Associação de Amigos de Bairro pela realização do evento.

Judô de Sorocaba/SP recebe visita ilustre de atleta da Seleção(CBJ).

30/01/2010
Sorocaba - SP

Os atletas que representam Sorocaba nas competições oficiais de judô receberam na última sexta-feira a visita do judoca Marcelo Ferreira, integrante da seleção brasileira da modalidade. Marcelo, de 19 anos, é de Joinville (SC) e foi campeão catarinense, brasileiro, sul-americano e pan-americano, fazendo parte de uma tradicional família de judocas - seu avô foi um dos pioneiros da modalidade em seu estado.

...judô sorocabano

Marcelo foi, durante anos, treinado por Sandro Galvão, sorocabano que por 18 anos atuou em Santa Catarina e agora está de volta à cidade, para comandar a equipe local juntamente com os professores Bruno Rizzardo e Antônio Rizzardo - um dos mais graduados do pais. Ele aproveitou a presença da seleção brasileira em São Paulo para fazer um treino e trocar informação com os atletas da seleção sorocabana de judô.

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Flavio Canto leva Judô e reforço escolar a jovens de comunidades.

29/01/2010
Rio de Janeiro - RJ

Flávio Canto, medalhista olímpico no judô, criou, em 2003, o Instituto Reação. Através do esporte e atividades complementares, como passeios culturais, atendimento fisioterapêutico, aulas de inglês e reforço escolar, ele procura transformar a vida de quase mil jovens das comunidades da Rocinha, Tubiacanga (Ilha do Governador), Cidade de Deus e Pequena Cruzada.

Durante as aulas, Flavio ensina a filosofia do judô que, segundo ele, é refletida em diversos aspectos da vida. "Minha orientação é o bushido, o código de ética do samurai, baseado na disciplina, respeito ao próximo e não-violência. Percebo que os atletas, ao interiorizarem esses princípios, desenvolveram respeito, humildade, determinação, autoestima, melhoraram na escola e no relacionamento interpessoal", diz.

"Desde que entrei no judô, eu, que era rebelde, mudei a educação em casa. Comecei a participar de campeonatos e a fazer novas amizades. E se eu fosse mal na escola, não podia competir nem participar dos passeios", conta Felipe Souza, aluno faixa marrom.

Mais informações: 21 3681-2768
SRZD - Divulgação JUDÔinforme

SESI estará neste domingo fazendo seletiva para formar equipe.

29/01/2010
Baurú - SP

Sesi fará seletiva domingo em Bauru


Uma seletiva no próximo domingo, em Bauru, avaliará lutadores para a formação da equipe de judô do Sesi. Podem se inscrever atletas entre 11 e 18 anos para a seleção, que será realizada a partir das 9h30, no ginásio da entidade. Os judocas selecionados serão convidados para os treinamentos durante este ano.

O Sesi se compromete ainda a oferecer aos atletas infraestrutura com técnico e materiais, kimonos, uniformes, pagamento das taxas federativas e despesas em competições. A direção do Sesi-SP informa que os atletas deverão levar seus kimonos para participar da seleção.


• Serviço

O ginásio do Sesi em Bauru fica na rua Rubens Arruda, 8-50, nos Altos da Cidade. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (14) 3234-1066.

Por: Ricardo Santana Divulgação JUDÔinforme

Brasileiros comemoram mudança em ano de corrida olímpica.

29/01/2010
Rio de Janeiro

Tentando resgatar o judô clássico, a Federação Internacional de Judô proibiu a utilização da "catada de pernas", técnica em que o judoca agarra a perna do adversário. A mudança na regra, que entrou em vigor este ano, foi aprovada pelos judocas brasileiros que, a partir de maio, começam a disputar uma vaga nos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012.

"O que a gente tava vendo era tudo menos judô, de tanta coisa que estava acontecendo. Tinha catada de perna, outros recursos", justificou Tiago Camilo, após treino da seleção brasileira em São Paulo nesta terça-feira. "Agora a gente está voltando ao que era o judô no começo, que é plástico e, acima de tudo, faz o judoca procurar sempre o ippon golpe perfeito ", complementou o atleta, medalha de prata nas Olimpíadas de Sidney-2000, quando competia entre os leves (-73kg), e bronze em Pequim-2008, na categoria meio-médio (-81kg).

Outro medalhista olímpico que aprova a ideia é Leandro Guilheiro. Bronze em Atenas-2004 e Pequim-2008 na categoria leve, o judoca de Suzano passa a competir entre os meio-médios este ano e mostra alívio com o veto ao golpe. "No meu estilo de luta influencia pouco, porque eu nunca fiz esses golpes, até ajuda porque eu me sinto menos vulnerável", explicou.

No entanto, Guilheiro admitiu que também tomará alguns cuidados agora que a nova regra entrou em vigor. "Só tem que tomar cuidado com punição porque às vezes a gente involuntariamente pega na perna".

A expectativa é que a proibição da catada de pernas ajude o judô brasileiro a conquistar mais medalhas em competições internacionais. "Tem muitos atletas europeus que agora têm seu ponto forte um pouco enfraquecido", celebrou Luciano Corrêa, campeão mundial dos meio-pesados (-100kg) no Rio de Janeiro-2007. "Mas pode ter certeza que nas próximas competições eles vão vir com alguma coisa nova, que a gente não espera", alertou Guilheiro.
Terra, Divulgação JUDÔinforme.com

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Judô realiza maior treinamento de campo com seleção(CBJ).

28/01/2010
São Paulo - SP

Créditos Fotocom.com


CBJ dá início a programa antidoping


Os números são dignos da força da seleção brasileira nos tatames. Para fazer jus às 15 medalhas olímpicas e 19 em Campeonatos Mundiais sênior e preparar a equipe para o novo Ciclo Olímpico até Londres 2012, a Confederação Brasileira de Judô promove, em São Paulo, o maior treinamento de campo de todos os tempos do judô nacional. Em 10 dias de concentração, 32 atletas e 15 membros da comissão técnica participaram de cerca de 20 horas de palestras, 10 horas de avaliações médicas e físicas e, claro, cerca de 30 horas de quimono aprimorando a técnica. O investimento chegou a R$ 120 mil.

“Hoje o judô é profissional e engloba diversas áreas do conhecimento. Proporcionamos o melhor à nossa equipe porque queremos que eles nos dêem o melhor também”, diz o presidente da CBJ, Paulo Wanderley Teixeira, que se reuniu com os atletas pessoalmente para apresentar o plano de investimento na equipe principal e base, que chega a 70% do orçamento da entidade.

“Sem dúvida esse é o maior treinamento da história da seleção brasileira. Não deixamos nada a dever a países como Japão e França, expoentes do judô mundial”, avalia o coordenador técnico da seleção brasileira, Ney Wilson, que apresentou aos atletas, seus clubes e federações um detalhado projeto de eventos para 2010, incluindo a escalação da equipe para cada competição.

Duas novidades se destacam na equipe multidisciplinar à disposição dos atletas 24h por dia: a presença do psicólogo Erick Conde e da ginecologista Tatiana Parmigiano, responsável pela inédita área de medicina da mulher.

“Estamos dando uma especial atenção à área de saúde, separando o masculino do feminino e promovendo atendimentos exclusivos de acordo com a realidade de cada atleta. Todos os 32 judocas passaram por avaliações ortopédicas e clínicas nesse período”, diz o chefe do departamento médico da CBJ, Breno Schor.

Mais do que tratar lesões, um dos principais objetivos é evitar que elas ocorram. Para tanto, os fisioterapeutas Fabio Minutti e Roberta Mattar elaboraram uma cartilha com exercícios de prevenção de lesão a ser distribuída para todos os atletas da equipe.

“Com essa iniciativa acreditamos que o número de casos diminua”, afirma Minutti.

Ao lado do preparador físico Marcos Albuquerque, a nutricionista Roberta Lima cuida para que o peso dos atletas esteja em dia, sem prejuízo da performance física. Com pesagens diárias, os atletas devem se apresentar até 5% acima do peso da categoria a cada manhã, sendo que o primeiro grupo (que viaja no próximo dia 3 de fevereiro para competir na Europa) já deve estar apenas a 3% do peso.

“Trabalhamos para evitar práticas erradas de perda de peso e conscientizamos os atletas, especialmente os mais jovens, sobre a importância de uma boa alimentação”, comenta Roberta Lima.

Os judocas brasileiros também ouviram palestras sobre doping, com o professor Alexandre Velly, membro da comissão anti doping desde os Jogos Olímpicos de Barcelona 92. Durante duas horas, Velly apresentou as normas da Agência Mundial Anti Doping, os direitos e deveres dos atletas. Por iniciativa da CBJ, durante o treinamento, foram feitos exames fora de competição em atletas sorteados do masculino e do feminino, prática que se repetirá em todos os treinamentos oficiais da equipe no Brasil sob comando da CBJ.

“Um dos maiores problemas é a falta de conhecimento e com esse encontro queremos evitar, no mínimo, casos por contaminação ou desconhecimento”, diz Velly.

Os atletas aprovam a iniciativa da Confederação e já esperam colher frutos.

“O investimento da CBJ na seleção principal e na base é muito importante. Principalmente para os mais jovens, que olham para cima e vêem o estágio onde querem chegar. A CBJ tem investido bastante na gente e não é de hoje. O problema é que antigamente, quando voltávamos para os clubes, cada um fazia o seu trabalho. Hoje há uma preocupação grande com o intercâmbio de informações e isso é muito proveitoso. Todo mundo vai sair ganhando”, acredita o campeão mundial de 2007 e duas vezes medalhista olímpico Tiago Camilo, da categoria médio.

Na agenda da concentração houve espaço também para palestras de estratégia de luta com Leonardo Mataruna e relacionamento com a imprensa com Manoela Penna, além de encontros com o coordenador de marketing da CBJ, Maurício Santos. Além Amadeu de Moura Jr, recém chegado de longo período como técnico da equipe olímpica do México, para reforçar a equipe técnica da CBJ.

Os treinos da seleção contaram com a presença de cerca de 200 atletas vindos de diversos estados para colaborar com os trabalhos da equipe principal e aproveitar a oportunidade para ver os principais judocas do país em ação. Além dos atletas olímpicos, a equipe paraolímpica também dividiu o tatame com a seleção, já que judocas como o tetracampeão paraolímpico Antônio Tenório se preparam para o Mundial da categoria, em março, na Turquia

Técnico explica como começou sua história com Sarah Menezes.

28/01/2010
Teresina - PI

Técnico fala sobre planos para estado e história com melhor atleta de 2009.
Expedito cercado por alunos de seu instituto


A conversa com Expedito Falcão corre fácil. Conhecido por revelar a judoca Sarah Menezes, melhor atleta brasileira de 2009 e bicampeão mundial júnior, o treinador fala sobre esporte, política e música com a mesma desenvoltura que apresenta sobre os tatames. Foi assim, na base da boa lábia, que ele conseguiu apoio e estrutura para que sua pupila se tornasse a maior atleta do Piauí. Agora, Expedito tenta fazer do estado uma referência dentro do judô nacional.

Fundador de um instituto com o seu nome, o técnico concilia os treinos com lobby em busca de estrutura para o esporte no Piauí. Já conseguiu a promessa de um ginásio para a capital, Teresina, mas também busca, com o governo estadual, outros projetos mais amplos. Durante passagem por Teresina para acompanhar a rotina de Sarah, o GLOBOESPORTE.COM teve longa conversa com o técnico, que falou sobre planos, opiniões e, lógico, sobre a pupila.

- Como começou sua história com a Sarah Menezes?

Começou em 1999. Ela treinava na academia de uma escola e acabou migrando para a minha academia. Meu amigo teve de fechar, e uma leva de alunos foi treinar comigo. Ela ia mais para brincar, mas já no primeiro ano já foi campeã brasileira. Desde essa época, já mostrava ter talento. Garotos de 14 anos que não faziam alguns golpes direitos, ela ia e ensinava.

- E por que treinar com meninos?

Ela teve sorte de treinar com uma geração de meninos muito fortes aqui. E isso estimula. Falava para os meninos baterem mesmo. Ela encarava como provocação, e por isso eu forçava. Ela sobressaia pela técnica, não pela força. Mesmo nova, ela tinha uma boa variação de golpes.

- Quando você percebeu que a Sarah tinha futuro no judô, qual foi a maior dificuldade para dar a base para que ela pudesse evoluir?

Acho que a maior dificuldade era o apoio em casa. Às vezes, ela tinha que ir escondida para o treino. Mas com o tempo, a própria família foi mudando de ideia. Ela era muito danada, e isso mudou com o judô. A energia que ela usava para bater nos meninos, para correr, pular o muro, nós soubemos transferir para o tatame.

- E a questão de custos, da falta de patrocínio?

Na primeira vez que ela se classificou para o Campeonato Pan-Americano, em La Paz, tirei dinheiro do meu bolso para ela poder viajar. Mas eu já tinha visto que eu logo iria ter esse retorno. Ela já mostrava que era bem acima da média, que valia o investimento. Eu também conversei muito com o Ney Wilson (coordenador técnico da Confederação Brasileira de Judô). Desde o começo ele acreditou muito nela, dizia que era um diamante a ser lapidado. Então, as coisas foram se acertando.

- Qual foi a derrota mais marcante da Sarah?

A derrota foi no Campeonato Sênior, em Teresina. Ela, ao lado da Taciana (Rezende) e da Daniela (Polzin), era a favorita para ficar com o ouro, ainda mais em casa. Mas ela perdeu por ipon nas quartas de final para uma judoca pouco conhecida. Foi onde eu fiquei com mais raiva dela. Não por ter perdido, mas por não ter seguido a minha orientação. Acho que foi a pior derrota de todas. Nas Olimpíadas, também foi complicado, mas é diferente, lá é mais igual, mais acirrado. Aqui, não. Mas foi na hora certa.

- E a vitória?

Foi na primeira vez que ela foi campeã mundial júnior. Eu estava aqui, tentando acompanhar pela internet. Uma hora eu cansei e fui dormir. Um repórter me acordou, dizendo que ela estava nas quartas. Aí, a assessora da CBJ começou a falar comigo pelo MSN, me passando os detalhes. No dia seguinte, meu amigo me ligou de novo, dizendo que ela havia vencido. Eu estava dirigindo, quase bati com o carro (risos).

- A Sarah diz ser uma pessoa muito obstinada. Sempre foi assim?

Uma vez, ela viajou com a seleção brasileira para o Mundial do Cairo, em 2005. Lá, o João Derly e Luciano Correia foram campeões. Eu mandei uma mensagem para ela, perguntando se ela acreditava que um dia iria representar o país como eles fizeram. Ela respondeu assim: (Nota: neste momento, Expedito mostra o celular com a mensagem de Sarah) “Acredito, lógico que acredito. Um dia estarei lá, representando nós e o Brasil”. É uma prova de que ela sempre acreditou. E ela mostrou que tinha um fundo de verdade.

- A Sarah se tornou o maior ídolo da história do judô no Piauí. Até 2016 novos nomes podem surgir no estado para representar o Brasil nos jogos do Rio?

É difícil. Não se pode descartar, mas é difícil. Mesmo em nível de resultados, é complicado. Seria muito imediatismo. Seis anos no judô de alto rendimento não é tanta coisa. Tem a adaptação, o processo de crescimento. Mas sei que temos condição de colocar mais gente na seleção. Temos muita gente talentosa, mas do quilate da Sarah é difícil, não surge de uma hora para a outra.

- Qual é o seu objetivo para 2010?

Colocar uma outra atleta na seleção. Acho que a de maior potencial é a Hayssa Santos, que disputa na categoria de até 70kg. Ela tem muito potencial. Esse é o meu principal objetivo agora.

- Você também tem planos para fazer do Piauí uma referência para o judô nacional. O estado, no entanto, ainda não tem uma estrutura que permita isso. O que pode ser feito?

O Orlando Silva (ministro dos Esportes) disse que Teresina pode se transformar em um polo brasileiro de judô. Para isso, tem que conseguir massificar o esporte. Ter mais professores, ajuda do governo, projetos sociais. Estamos tentando a doação de um terreno e incentivos para construir um centro de treinamento. Já tivemos a palavra do prefeito, do governador e de alguns deputados. Estamos tentando de todos os lados. Queremos dividir Teresina em pólos, vários núcleos de treinamentos para que não fique restrito ao centro. Querendo ou não, o judô é um esporte de elite. São viagens, quimonos, estrutura... É muito orçamento. São Paulo tem a hegemonia porque tem muito projeto no interior. Aqui, só na capital. O Rio também tem problema de renovação, principalmente com o fim da equipe da Gama Filho.

- A boa forma da Sarah nas competições no ano passado e o mau desempenho dos homens mostrou a má fase que judô masculino atravessa. Por que?

O maior problema do judô masculino é a falta de renovação. É mais provável que o judô feminino ganhe medalhas por conta dessa geração Por isso está sendo feito esse trabalho.

- Depois das conquistas de 2009, até onde a Sarah Menezes pode ir?

Acho que a Sarah vai ser o maior ídolo do judô brasileiro. O Brasil tem essa necessidade de ter atletas a idolatrar. Ela está brigando por isso e já começou a mostrar.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Professor de judô continuará preso por acusação de estupro.

27/01/2010
Porto Velho - Rondônia

O professor de educação física e judô, Paulo Guilherme dos Santos Mendes, condenado a 21 anos e 9 meses de reclusão por crime de estrupo, será mantido preso, de acordo com a decisão dos membros da Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia. O Habeas Corpus impetrado pela defesa alegando inocência presumida do professor foi negado pelos desembargadores, na última sessão de julgamento.

No pedido o advogado de Paulo Guilherme alegou também que, em 2008, o Supremo Tribunal Federal (STF) deu novo entendimento jurisprudencial acerca do princípio. Desta forma, somente com o trânsito em julgado da sentença (quando não couber mais recurso em defesa do réu) será possível a aplicação da pena. "Paulo se enquadra neste princípio e, por esta razão, faz jus ao direito de aguardar em liberdade", justificou a defesa.

O Ministério Público Estadual (MPE) manifestou-se pelo indeferimento da ordem (HC), em razão da gravidade e intensidade dos crimes cometidos pelo professor, os quais geraram clamor público. O MP ressaltou ainda a periculosidade do condenado e a probabilidade de cometer novamente crimes da mesma natureza.

De acordo com o relator, Desembargador Valter de Oliveira, trata-se do sexto pedido de Habeas Corpus impetrado pelo professor, visando a liberdade provisória. Todos com argumentos focados na presunção de inocência e do efeito suspensivo do decreto condenatório. Para ele, os crimes praticados pelo professor foram graves e causaram insegurança e desconforto à população, que espera uma atitude mais enérgica no combate a esse tipo de delito. "Não concedo o HC, não só para garantir restabelecimento da ordem pública, mas também a credibilidade ainda mais da própria Justiça", completou.

Saiba mais sobre o caso:

Segundo consta nos autos, no dia 16 de abril de 2006, na Rua Vitor Ferreira Manaíba, Bairro Agenor de Carvalho, em Porto Velho (RO), Paulo Guilherme dos Santos Mendes, na condição de professor de judô, aproveitando-se da amizade e confiança que mantinha com as vítimas, constrangeu uma criança e três adolescentes ao praticar atos libidinosos. Por Rondoniagora.com
Divulgação JUDÔinforme

Secretaria de Esportes de Ribeirão abre inscrição para escolinhas.

27/01/2010
Ribeirão Preto - SP

Crianças, adolescentes e até idosos podem optar pelos mais variados esportes. Prazo termina na próxima sexta-feira


A Secretaria de Esportes de Ribeirão Preto está com inscrições abertas para suas escolinhas de iniciação esportiva. O prazo termina na próxima sexta-feira, dia 29.

Para se inscreverem, os interessados devem estar acompanhados de um responsável (em caso de menor de idade) e apresentar certidão de nascimento e RG. A Secretaria disponibilizou três pontos de atendimento, sempre das 9h às 16h30.

Na Cava do Bosque (rua Camilo de Matos, 673, Campos Elíseos, fone 3604.9900), estão as inscrições para as escolinhas de atletismo, basquete, futsal, judô, musculação, natação, ginástica artística e aeróbica, handebol, voleibol, taekwondo e karatê. Também há vagas para a ginástica localizada (adultos).

No Centro de Jornada Ampliada (rua Franco da Rocha, 1.110, Vila Virgínia, fone 3919.1347), serão feitas as inscrições para as aulas de futebol, capoeira, kung-fu, judô, taekwondo, karatê, PIC (3ª Idade) e ginástica localizada.

Já no Conjunto Esportivo "Manoel Freitas Câmara (rua Primo Furquim, 180, Jardim Independência), podem ser feitas as inscrições para aulas do PIC de ginástica localizada e futebol.
Divulgação JUDÔinforme

Federação de Judô de MS tem novos atletas faixa preta.

27/01/2010
Campo Grande - MS

A Federação de Judô de Mato Grosso do Sul possui novos atletas faixa preta. A Etapa Complementar do Curso de Graus turma 2009 foi realizado no fim de semana, e promoveu 13 atletas para ao nível superior do esporte.

A Comissão de Graus que avaliou os candidatos foi presidida pelo professor Leonildo de Pieri, Jonas Rodrigues de Souza, Jhonny Ajala, José Ovídio Duarte, Reginaldo Markievison Souza de Arruda.

Os esportistas aprovados fazem parte do Clube Sakurá de Dourados, Associação Mifune de Judô; Grêmio Esportivo SEALP; Maracaju Atlético Clube; Samambaia Judô Clube.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Mayra Aguiar e Walter Santos vão lutar no Grand Slam de Paris .

25/01/2010
Porto Alegre - RS

O Rio Grande do Sul terá dois atletas no primeiro Grand Slam do ano, em Paris, nos dias 6 e 7 de fevereiro. A Confederação Brasileira de Judô convocou, na última sexta-feira, Mayra Aguiar e Walter Santos para participar da primeira grande competição de 2010. Além da França, eles também estão na Seleção Brasileira que competirá nas Copas do Mundo da Áustria (masculino) e de Budapeste (feminino) e no Grand Prix de Düsseldorf.

Mayra e Walter encontram-se em São Paulo, participando de treinos para a equipe nacional. Junto a eles, Eduardo Santos completa a lista de judocas do Estado convocados pela CBJ. Além dos três, outros 29 competidores do Brasil estão na capital paulista, participando das atividades.

Mayra, Walter e Eduardo já haviam terminado 2009 em alta, com presença assegurada na Seleção – Leandro Gonçalves também está garantido na equipe principal, mas não foi listado nesta vez. Walter Santos, inclusive, terminou o ano passado entre os 16 melhores do mundo em sua categoria (pesado), o que lhe garantiu vaga no IFJ Masters, torneio no qual ele não participou para priorizar a temporada.

“É bom começar o ano com um grande desafio pela frente. Paris é um torneio tradicional. Um bom resultado lá garante motivação e, o mais importante, pontuação na briga para ir aos Jogos Olímpicos”, lembra o professor Antônio Carlos Pereira, o Kiko, diretor técnico da Federação Gaúcha de Judô e treinador dos atletas na Sogipa. “É uma grande chance para começar o ano com tudo”, garante.

Prefeitura abre inscrições para cursos esportivos.

25/01/2010
Ribeirão Pires - SP

A Secretaria de Juventude, Esporte e Lazer de Ribeirão Pires dará início nesta terça-feira (26), às matrículas e rematrículas para os cursos gratuitos oferecidos pela Prefeitura. No período de 26 a 29 de janeiro, das 9h às 12h e das 14h às 17h, serão realizadas as rematrículas para os núcleo esportivo.

As vagas remanescentes estarão abertas a novos alunos que deverão se inscrever de 02
a 05 de fevereiro, no mesmo horário. No ato da inscrição, os interessados devem apresentar duas fotos 3x4, comprovante de residência, além de RG e CPF originais. Há vagas para as
seguintes modalidades: ginástica comum para a 3ª idade, ginástica rítmica e olímpica, handebol, voleibol comum e adaptado, basquete, futsal, atletismo, capoeira, karatê, judô, boxe, muay-thay e futebol de campo.

Pequeno judoca pernambucano já sonha com as Olimpíadas de 2016.

25/01/2010
Pernambuco - PE

Aos 10 anos, Vinícius Perrela disse para mãe juntar dinheiro porque ela tem um compromisso em 2016: torcer pra ele nas olimpíadas do Rio de Janeiro

Inspirado em ídolos do judô brasileiro, o judoca pernambucano Vinícius Perrela (foto 1) disse para a mãe juntar dinheiro porque ela tem um compromisso em 2016: torcer para ele nas Olimpíadas do Rio de Janeiro. Embalado por esse sonho e acompanhado de perto pelos pais, Vinícius começa uma carreira promissora e muito bem.

Ele é um colecionador de medalhas, todas conquistadas em apenas dois anos de judô. O menino de 10 anos, 27 quilos, é o atual campeão pernambucano na categoria dele, e vice-campeão em uma categoria acima, de 11 a 12 anos. Também conquistou o título dos Jogos Escolares. Mais que os golpes, o ponto forte dele é a determinação.

“Ele, quando vai pras competições, diz ‘mãe eu vou ser campeão, vou trazer a medalha’, e traz a medalha”, diz a mãe do atleta, Cristiane Perrela. Por isso, os pais não medem esforços e levam Vinícius a quatro academias diferentes.

“Ele é bem novinho ainda, fez 10 anos agora em dezembro, e é bem magrinho. É difícil achar crianças que tenham esse mesmo perfil dele no mesmo nível de Vinícius", contou o pai, Gustavo Gomes de Lima.

Encontraram Georgia Mariana, bicampeã pernambucana infantil. A única dificuldade para colocar os dois treinando juntos é a distância: ela treina no Janga, a 32 quilômetros da Cidade Universitária, onde Vinícius mora. “Eles se encontram pelo menos uma vez por semana. E quando podemos, tentamos pelo menos duas vezes por semana trazer ele para cá. Assim ele tem um treinamento diferenciado”, falou Gustavo.

Quando não dá para vir, o parceiro de treino é o irmão mais velho, Wanderley. Ele gosta mesmo é de futebol, mas para ajudar o irmão, veste o quimono. A família inteira colabora porque Vinícius sonha alto.

Um dia ele falou para mim: “Mãe, começa a juntar dinheiro para gente ir para o Rio de Janeiro, porque a senhora vai para torcer para mim, nas Olimpíadas de 2016, que eu vou estar lá", revelou Cristiane.

O professor Marcílio Moraes vê boas possibilidades para a meta de Vinícius. “Depende também muito dele, se esforçar, abrir mão de muitas coisas da vida da gente, como sair, ir para festinhas. Apesar de que ele é muito novo ainda. Treinar, levar muita bronca ainda do judô para chegar lá. Quem sabe não vai ser um Aurélio Miguel da vida”.

Aurélio Miguel, não exatamente. Ele tem outros ídolos e objetivos. “Ir pra seleção brasileira e conhecer Tiago Camilo, João Derly e Flávio Canto. Foram eles que me inspiraram a lutar judô”.
Da Redação do pe360graus.com

domingo, 24 de janeiro de 2010

Joel Brutus, heroi haitiano luta para reerguer o país após a tragédia.

24/01/2010
Fredericksburg, Virgínia - USA

Joel Brutus perdeu o técnico no terremoto que abalou o Haiti.

Joel Brutus portou a bandeira do Haiti nos Jogos de Pequim

Faz 15 anos que Joel Brutus trocou o incerto Haiti pela esperança de um futuro melhor nos Estados Unidos. A partida não diminuiu em nada seu patriotismo. Pelo contrário. Brutus estudou, treinou e vingou no judô. Ganhou duas medalhas em Jogos Pan-Americanos e o direito de portar a bandeira de seu país na cerimônia de abertura da Olimpíada de Pequim, em 2008.

Há 11 dias, o herói da nação mais pobre das Américas entrou em choque. Soube por um amigo, também judoca, que pouco restara de sua cidade natal, Porto Príncipe. Um terremoto de sete graus na escala Richter destruiu inúmeros prédios e ocasionou milhares de mortes. Das primeiras notícias, uma acertou Brutus em cheio, como um ippon:

- Eu perdi meu sensei, Jean-Claude Gessoird. Ele, que me ensinou o que sei sobre judô, morreu, assim como sua esposa e seus filhos. Foi um golpe muito duro - afirmou o judoca, de 35 anos.

Mesmo quase duas semanas após o auge da tragédia, o contato com o Haiti é difícil. Apesar de sua família ter passado incólume ao abalo, Brutus disse que desde o primeiro momento tenta falar com a federação de judô do país, sem sucesso. Não sabe quem está vivo ou morto, e o fato de viver no exterior só faz aumentar o anseio.

- Perdi amigos e pessoas com quem cresci. Eu nasci exatamente na área onde tudo aconteceu. Fiquei muito chocado. Na verdade, ainda estou. Não quero acreditar - revelou.

Brutus foi o responsável pela única medalha do Haiti nos Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007. Ganhou, nos tatames, o bronze na categoria pesado (acima de 100 kg).

O judoca sabe de sua condição de ídolo local e já se manifesta para ajudar sua nação a se reintegrar. Ele tem se mexido para mobilizar pessoas e órgãos americanos na região em que reside - Brutus mora em Fredericksburg, no estado da Virgínia, com a mulher e seus dois filhos.

Segundo contou, as próprias autoridades haitianas incumbiram-no de angariar recursos. A ordem é guardar o quimono e vestir terno.

- Não voltarei para o Haiti por ora, minha presença nos EUA é importante. Daqui posso contribuir e gerar dinheiro. Terei encontros aqui, porque as autoridades que estão no poder me contataram para eu ser uma "ferramenta" para levantar dinheiro - disse Brutus.

Após a Olimpíada de Pequim, na qual não teve boa participação, Brutus deu um tempo no judô. Armava um retorno agora, em 2010, mas seu plano está em suspenso. Ele quer fazer parte do esforço humanitário internacional.

- Tudo está em ruínas agora, e é impossível conseguir dinheiro para treinar e competir. Mas isso é uma coisa secundária, agora. A prioridade é ajudar as pessoas - disse.

Liderar o renascimento do país será a maior medalha da carreira.
Por Paulo Roberto Conde


Apenas para ilustrar colocamos uma luta do haitiano contra o brasileiro no Pan de 2007 realizado no Rio de Janeiro:

Equipe brasileira convocada para primeiras competições na Europa.

24/01/2010
São Paulo - SP

Alex Pombo, na foto

A comissão técnica da Confederação Brasileira de Judô deu início em São Paulo, no último dia 19, aos treinamentos com a equipe para a temporada 2010. Estão reunidos os 32 atletas selecionados para defender as cores do Brasil este ano. Além dos treinamentos, os judocas participam também de avaliações físicas e médicas, palestras e seminários. A concentração vai até o dia 28 de janeiro.

"Está sendo um período muito bom, com treinos fortes e muitas atividades. Estamos satisfeitos com esse começo de trabalho", avaliou o coordenador técnico da Seleção Brasileira.

No primeiro dia do encontro, foi explicado aos convocados como será a programação de treinamentos e competições este ano, além de critérios de participação. A primeira equipe a sair do país para participar do Circuito Mundial também foi anunciada se será composta por: Sarah Menezes e Daniela Polzin (48kg), Andressa Fernandes e Erika Miranda (52kg), Ketleyn Quadros (57kg), Mariana Silva (63kg), Mayra Aguiar (78kg) e Maria Suellen Altman (+78kg) no feminino; Breno Alves e Ricardo Ayres (60kg), Alex Pombo (66kg), Marcelo Contini (73kg), Leandro Guilheiro e Nacif Elias (81kg), Tiago Camilo (90kg), Luciano Correa (100kg) e Walter Santos (+100kg) no masculino. Essa delegação participará do Grand Slam de Paris, das Copas do Mundo da Áustria (masc) e de Budapeste (fem) e do Grand Prix de Düsseldorf.

"Levamos em conta diversos pontos para chegar a esta lista: o pré-requisito mínimo para participar de um Grand Slam, que é ter participado de um Pan-Americano Sênior ou uma Copa do Mundo no mínimo, a existência ou não de lesão no momento e o desempenho técnico no fim da temporada passada", explicou o coordenador técnico da Seleção Brasileira.

Veja a relação dos atletas que estão em treinamentos na Arena Olímpica de Judô, Complexo do Ibirapuera:

Masculino
-60kg Breno Alves (SP)
Ricardo Ayres (RJ)
Felipe Kitadai (SP)
-66kg Leandro Cunha (SP)
Alex Wilian Pombo (SP)
-73kg Bruno Mendonça (SP)
Marcelo Contini (SP)
-81kg Nacif Elias (MG)
Flávio Canto (RJ)
Leandro Guilheiro (SP)
-90kg Hugo Pessanha (MG)
Tiago Camilo (SP)
Eduardo Santos (RS)
-100kg Luciano Corrêa (MG)
Leonardo Leite (RJ)
+100kg Daniel Hernandes (SP)
Walter Santos (RS)


Feminino
-48kg Sarah Menezes (PI)
Daniela Polzin (RJ)
-52kg Érika Miranda (MG)
Andressa Fernandes (SP)
-57kg Rafaela Lopes (RJ)
Ketleyn Quadros (MG)
Josiane Falco (SP)
-63kg Laisa Santana (RJ)
Mariana Silva (SP/JPN)
-70kg Helena Romanelli (MG)
Glaucia Lima (SP)
-78kg Mayra Aguiar (RS)
Steffani Luppetti (SP)
+78kg Maria Suellen Althaman (SP)
Aline Puglia (SP)

sábado, 23 de janeiro de 2010

Bolsa Talento Esportivo, um grande exemplo a ser seguido.

23/01/2010
São Paulo - SP

MERCADANTE TEM JUDOCAS BENEFICIADOS PELO
PROGRAMA BOLSA TALENTO ESPORTIVO DO GOVERNO DO ESTADO

Vinicius, Governador José Serra, Gutinho, Murilo e Nathália após o lançamento do Programa Bolsa Talento Esportivo.


O governador José Serra entregou nesta quarta-feira, 20/01, o Bolsa Talento Esportivo, programa de incentivo que vai beneficiar financeiramente 400 atletas de alto rendimento e estudantes matriculados em escolas de todo o Estado que se destacam em torneios estaduais, nacionais ou internacionais, dando melhores condições de treinamento aos esportistas.

A solenidade aconteceu no Palácio dos Bandeirantes - Salão dos Pratos - sede do Governo de São Paulo, onde foram beneficiados pelo Programa Bolsa Talento Esportivo 200 atletas nas quatro classificações: estudantil (14 a 16 anos) R$ 415,00, júnior (17 a 21) R$ 415,00 a R$ 830,00, nacional (21 ou mais) R$ 1.245,00 a R$ 1.660,00 e internacional (sem faixa etária) R$ 2.075,00 a 2.490,00. Com isso, os atletas poderão ter melhores condições de aprimoramento, melhorando suas performances.

"É um programa simples, para dar oportunidade para quem tem talento se realizar, poder se afirmar, progredir, poder melhorar no esporte e ser competidor. Não queremos apenas formar campeões ou competidores internacionais. Queremos difundir a prática de esporte, que socializa, melhora a auto-estima, dá mais saúde", afirmou o governador José Serra.

"O Bolsa Talento Esportivo é um instrumento pleiteado há muito tempo pela comunidade esportiva, para preencher uma lacuna existente na formação e aprimoramento daqueles que representam ou irão representar nosso Estado e nosso País", finalizou o secretário de Esporte, Lazer e Turismo, Claury Alves da Silva.

Araras foi beneficiada com o Programa Bolsa Talento Esportivo com os judocas de alto rendimento da Associação Marcos Mercadante de Judô:

Vinicius, Nathália, Marcos Mercadante, Gutinho e Murilo com o Termo de Concessão do Bolsa Talento Esportivo.

Murilo Trevizan, 17 anos – Categorial Junior – Campeão dos Jogos Escolares Brasileiros e Campeão Paulista Estudantil, 3º.lugar Camp. Paulista em 2009

Vinicius Trevizan,19 anos – Categoria Junior – Campeão Paulista 2009

Luiz Augusto Beretta Filho, 14 anos – Categoria Estudantil – Campeão Paulista, Campeão Paulista Estudantil em 2009

Nathália Orpinelli Mercadante, 14 anos – Categoria Estudantil – Campeã Paulista, Campeã Paulista Estudantil, Campeã dos Jogos Escolares Brasileiros e Campeã Sul-Americana Estudantil em 2009

Também estiveram presentes na entrega os atletas olímpicos Marcelo Negrão, Maurren Maggi e Daniel Hernandes.

Governador José Serra beija e abraça a judoca Nathália Mercadante.


"O Bolsa Talento Esportivo é um programa que veio em boa hora para nossos atletas. Agora eles poderão apenas pensar nos treinamentos. Já os atletas que não fazem parte do programa, terão que se esforçar ainda mais, para integrar-se ao programa. Qualquer atleta terá mais prazer em se dedicar para ser contemplado. É um programa muito positivo para o esporte de São Paulo, seja ele, de modo financeiro ou incentivador”, finalizou o professor Marcos Mercadante que este presença no lançamento do programa.

Atibaia/SP recebe R$ 1,5 Milhão do PAC, parte beneficiará o Judô.

23/01/2010
Atibaia - SP

Quatro convênios foram assinados no final da semana passada pelo prefeito de Atibaia, Dr. Denig. A cidade receberá aproximadamente R$ 1,5 milhão do Governo Federal. Os recursos são do Ministério das Cidades, do Esporte e de Desenvolvimento Social e fazem parte do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC). A Caixa Econômica Federal (CEF) será responsável pela liberação da verba. Deste total, cerca de R$ 200 mil são provenientes dos cofres municipais e correspondem à contrapartida da Prefeitura.
Os recursos serão aplicados na pavimentação de trecho da estrada dos Pires, importante via da cidade que liga a zona urbana à região do bairro dos Pires e à rodovia Dom Pedro I; na construção de um anexo no ginásio do Atibaia Jardim, uma espécie de sala multiuso destinada à prática de judô, ginástica artística e rítmica e também no oferecimento de atividades físicas voltadas à terceira idade. Os outros convênios preveem ainda o desassoreamento do córrego Folha Larga e a modernização do Restaurante Popular.


Fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura da Estância de Atibaia

LBLA/RJ Divulga seu calendário para 2010, confira.

23/01/2010
Rio de Janeiro - RJ

LIGA BRASILEIRA DE LUTAS ASSOCIADAS



Dirigentes da LBLA/RJ acrecentaram as seguintes informações de interesse geral:

Melhores do Ano

Mais uma novidade para nossos filiados. O troféu para a melhor torcida.

Requisitos avaliados:

- Manter o Respeito (nada de vaias, xingamentos e etc);

- Torcida Uniformizada;

- Banners e outros;

- Não sujar o ambiente;

- Coreografia;

- E muita Alegria.

Seletiva Bolsa Atleta

As agremiações interessadas em participar da Seletiva do Programa Bolsa Atleta pela LBLA deverão encaminhar o currículo do atleta referente as conquistas de 2009, SOMENTE DO ANO ANTERIOR, uma foto 3x4 e cópia da carteira de registro da LBLA.

As inscrições do Programa Bolsa Atleta Estadual não foram abertas como previsto no segundo semestre de 2009.

A previsão é para que já no primeiro trimestre de 2010 sejam abertas as inscrições.
Veja no calendário a data da seletiva.

Reunião:

A próxima reunião da diretoria da LBLA será dia 07 de fevereiro. Os interessados em participar favor entrar em contato via e.mail da LBLA ou direto com os diretores técnicos Luiz Jorge "China" e Eduardo Duarte.

Fiquem ligados! http://lblacifti.blogspot.com/

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Neve, inglês e judô: Conheça a rotina dos quatro brasileiros no Canadá .

22/01/2010
Montreal - Canadá

O frio cortante e a neve em abundância na distante Montreal, no Canadá, são alguns dos maiores desafios enfrentados pelos quatro jovens judocas brasileiros que estão no gélido pais da América do Norte para um estágio de treinamentos e estudos de cerca de quatro semanas.

Premiados na Copa Revelação de Judô Cidade de São Paulo pelo esforço que empreenderam em suas ainda curtas carreiras, a sul-mato-grossense Ana Carla, a paulista Fernanda, o paranaense Henrique e o piauiense Fabricio vão vencendo as dificuldades que se apresentam como o idioma, a comida, as baixas temperaturas e os fortes treinamentos realizados com a equipe canadense de judô.

Passados os dez primeiros dias de viagem, nota-se no grupo uma mudança de postura. Mais confiantes e familiarizados com o dia-a-dia do canadense, vão criando seu próprio ritmo. Na escola de inglês, o impacto do primeiro dia de aula se diluiu durante a semana, seja pelo esforço dos professores em ajudar no aprendizado seja pelo empenho individual de cada um.

Dispostos em salas de cerca de 12 alunos dos mais variados países, eles se esforçam para aprender algo que certamente lhes será útil num futuro próximo. É proibido falar em português nas dependências do prédio.

De segunda a sexta-feira, a rotina escolar tem inicio às 8h45min e segue até às 11h45min quando acontece um pequeno e único intervalo de quarenta e cinco minutos. As aulas são retomadas às 12h30min e se encerram às 14h30min quando todos retornam para o alojamento ou dirigem-se para o Centro Nacional de Judô Canadense .

No Canadá, o almoço não é a refeição mais valorizada, portanto nesta faixa de horário a grande maioria da população faz apenas um rápido lanche. Para os brasileiros não é diferente. Seguindo uma lógica própria, cada atleta prepara o que será consumido no tempo vago.

Normalmente em suas mochilas seguem um sanduíche natural (pão de glúten, patê de frango ou atum, queijo ou presunto) uma fruta e um suco. Nos finais de semana, a escola oferece viagens e passeios para cidades vizinhas como Ottawa e a capital Quebec. Na próxima sexta, a programação lista aula e prática de snowboard.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Botucatu sedia a 1ª Reunião de Delegados da FPJ.

22/01/2010
Botucatu - SP

Pela primeira vez, os 15 Delegados Regionais da Federação Paulista de Judô se reúnem no interior e o encontro acontecerá em Botucatu, no próximo sábado [23]

No encontro, informa o Delegado da Federação Argeu Maurício de Oliveira, será definido o cronograma dos Campeonatos de Judô realizados pela Federação e as cidades que os receberão. Destes, Botucatu pleiteia sediar o Paulista Juvenil.

A decisão de descentralizar a reunião, que até então sempre foi realizada em São Paulo, é baseada no prestígio que o Secretário Municipal de Esportes, Professor Pereira, tem junto à Federação e também na localização geográfica de Botucatu, explica o Delegado Regional Argeu Maurício.

“Botucatu está em uma região que beneficia todos os delegados do Estado, pois nesta reunião participam delegados do Estado inteiro, inclusive da ponta do Estado, Ilha Solteira. Aqui equilibra a distância que todos vão percorrer. Além disso, o Professor Pereira é muito querido a nível nacional pelos dirigentes esportivos e foi dirigente do Ibirapuera ”

Antonio Tenório, medalhista paraolímpico participará do Bike Tour,

22/01/2010
São Paulo - SP

Mais de cinco mil ciclistas invadirão as ruas da capital paulista na próxima segunda-feira para comemorar o aniversário da cidade. Entre eles estarão diversos atletas paraolímpicos, que participarão em bicicletas adaptadas.

O World Bike Tour, realizado no Brasil em parceria com o Instituto Superar, terá o tetracampeão paraolímpico de judô Antônio Tenório, o medalhista paraolímpico e recordista mundial de natação André Brasil, o campeão mundial de ciclismo paraolímpico Soelito Gohr e o meio-fundista também medalhista paraolímpico Odair Santos.

Realizado desde 2006 no Brasil, o World Bike Tour já contou com seis edições realizadas em Portugal e na Espanha, com a participação de cerca de 43 mil pessoas.

Marcelo Dourado BBB10 é Faixa Preta de Judô e exibe simbolo Nazista.

21/01/2010
Rio de Janeiro - RJ

As suásticas invertidas aparecem na saia do samurai tatuado no braço de Dourado, Crédito: Gabriel Kagan Reis

A tatuagem do lutador formado em Educação Física representa um samurai de saia, onde estão várias suásticas em miniatura. A sister Elenita, que estava do lado do brother na hora do comentário, se revoltou com o participante, dizendo que “não se pode ignorar as implicações políticas do símbolo, por ter sido usado pelos nazistas”. Ele tentou explicar que a origem do símbolo é anterior ao anti-semitismo. “A suástica tem mais de 3 mil anos, é como um Ying/Yang. O símbolo, por si só, não mata ninguém. Quem mata é o ser humano”, disse Dourado.

No Brasil, fazer apologia a símbolos do holocausto é crime sem direito a fiança. A pena inclui prisão de 2 a 5 anos. A Federação Israelita do Estado do Rio de Janeiro (Fierj) ainda não sabe que medidas deverá tomar contra o participante do reality show. Ricardo Brajterman, advogado da Fierj, se mostrou bastante irritado com o episódio e afirma que vai estudar o caso com cuidado. “Isso é proibido. Há uma lei que proíbe dar publicidade, vender ou publicar qualquer símbolo que tenha ligação com o holocausto. Quem faz uso disso usa aquele discurso de que a suástica tem a ver com o Oriente. Só aceito esse papo de quem viveu antes do holocausto, não é o caso do participante, claro”, afirma. Estima-se que o genocídio nazista tenha matado cerca de 6 milhões de judeus.

Procurada pelo iG, a direção do programa respondeu, através da Central Globo de Comunicação, que a emissora não compactua nem apoia ideais que desrespeitem a diversidade sócio-cultural, mas defende a participação de Dourado. “Como o próprio participante explicou, o símbolo que tem tatuado em seu corpo é um sânscrito, uma forma que tem outros significados em várias sociedades como a asteca, celta, japonesa e em alguns países orientais. Na tatuagem do participante, a imagem difere da cruz nazista não só por respeitar o desenho milenar da suástica, mas também por reproduzir o modelo anti-horário, utilizado há séculos, e até hoje, por diferentes religiões e culturas em diferentes continentes, o que não inclui apologia de qualquer princípio nazista”, diz o comunicado.

Elenita se irritou com a tatuagem de Dourado

Mesmo com o risco de um processo contra o rapaz, a TV Globo não pensa em expulsá-lo da competição. “Não seria justo excluir um participante por usar uma marca apropriada pelos nazistas, estigmatizando outras formas de expressão religiosa, e uma vez que esse esclarecimento tem sido divulgado. E diferentemente de uma novela, a produção do programa não interfere no comportamento dentro da casa. O chamado ‘reality’ busca justamente que o público se manifeste livremente sobre o que está assistindo. O BBB sempre escolheu integrantes da nossa sociedade sem qualquer tipo de preconceito. Os participantes do programa reúnem as características distintas, cabendo ao telespectador manifestar-se de acordo com sua preferência ou identificação”, diz a nota.

Diretor-executivo do Centro Edelstein de Pesquisas Sociais, o historiador Bernard Sorj também critica a exibição da suástica. “Muitas formas geométricas não são monopólio de religião ou uso político, são universais, usadas em muitas culturas. A cruz, por exemplo, existe muito antes do cristianismo. A suástica de fato é anterior ao nazismo, mas, no mundo de hoje, ela é, sim, associada ao nazismo. Esta é sua conotação atual”, explica Sorj, que também é judeu. Ele se mostrou surpreso ao tomar conhecimento da exposição do símbolo no Big Brother. “Acho que a TV Globo pisou na bola. Não devem ter percebido. A emissora não permitiria isso, nem para levantar discussão. Não se levanta discussão ofendendo. Ainda há milhões de pessoas que vêem na suástica a morte”, diz Sorj.

“A pergunta que se faz é: uma pessoa tatua esse símbolo no corpo por ignorância ou provocação? Não acredito que seja por ignorância. Por que alguém vai colocar uma suástica sabendo que grande parte da humanidade associa a forma geométrica ao nazismo?”, avalia ele.

Formado em Educação Física, Dourado é faixa preta do Judô e faixa roxa do Shorinji Kempo. Antes do BBB, ele exerceu a função de Preparador Físico de Atletas do Departamento de Judô, do Grêmio Náutico Gaúcho, clube no qual também treinava. Segundo o fotógrafo Gabriel Kagan Reis, que se diz judeu e amigo de Dourado, ele não pode ser criminalmente acusado de apologia ao nazismo. “Conheço-o há muitos anos, ele sempre soube que sou judeu e nunca me discriminou de forma alguma. Da mesma forma que conheço fora do jogo tudo o que ele gosta. E garanto que nazismo não faz parte de sua vida”, afirma.

Juan Jimenez, Aluno de Educação Física é destaque no Judô.

Umuarama - PR
21/01/2010

Juan em entrevista à TV Mais Unipar


Juan Jimenez foi Campeão Paranaense em 2009 e espera representar a UNIPAR nos campeonatos paranaense e brasileiro universitário deste ano. Com apenas três anos de prática, ele sonha em disputar uma olimpíada

Esforço e muito treino. Essas são as palavras de ordem para Juan Jimenez, aluno do primeiro ano do curso Educação Física da Universidade Paranaense - UNIPAR. Além de estudar, ele concentra suas energias na prática do judô. Até aí tudo normal, mas o que impressiona em Juan é que em apenas três anos de treino ele já é campeão paranaense de sua categoria.

No começo o atleta nem pensava em chegar tão longe logo cedo. Os objetivos eram outros. "Eu comecei a praticar o judô porque via os campeonatos pela TV e depois por causa da disciplina que o judô impõe e eu estava precisando dessa qualidade. Depois que comecei não quis mais parar", conta Juan.

Então vamos ao currículo de Juan. Ele já foi sete vezes campeão regional, vice-paranaense em 2008, terceiro na Copa Paraná em 2009, mesmo ano em que conquistou o seu principal título, o de campeão paranaense. Nas competições ele teve a oportunidade de adquirir experiência de combate e também conhecer nomes importantes do judô internacional, como Carlos Honorato, judoca brasileiro medalhista olímpico e mundial. "Na última Copa Paraná eu pude conversar com o Carlos Honorato e consegui muitas dicas dele. Foi uma experiência incrível", comemora.

Juan tem todo o respaldo do seu mestre. Marco Suguimati, que também é professor da Unipar aponta as qualidades principais do atleta. "O Juan é um talento nato. Nós tivemos sorte de encontrá-lo e encaixá-lo no judô", explica. O professor ressalta também a importância do aluno cursar Educação Física na Unipar. "Ele precisa pensar no futuro e quando parar de competir pode dar aula de judô ou de educação física". Juan também diz estar feliz com o curso, e consegue tirar de letra, mesmo os assuntos mais difíceis da faculdade.

Este ano a expectativa é a disputa do Campeonato Paranaense Universitário, que dá vagas para o Brasileiro Universitário. Segundo atleta e professor a preparação está sendo bem feita e a Unipar terá uma boa representação nas competições. Mas os objetivos são ainda mais altos de acordo com Juan. "Nós queremos aproveitar as Olímpíadas de 2016, que vão ser no Rio de Janeiro, para focar nosso trabalho, e quem sabe, dar a Umuarama um campeão olímpico", projeta.

Recém saído do hospital, Derly já inicia a sua recuperação.

21/01/2010
Porto Alegre - RS

Foto registrada pela camera do JUDÔinforme na Seletiva do RJ após a contusão do atleta


Vida de campeão é assim, sem descanso. Depois de adiar em quatro dias a sua saída do Hospital Divina Providência, onde realizou uma cirurgia para reconstrução dos ligamentos do joelho esquerdo, João Derly não quis saber de perder tempo. Ao invés de ficar em casa, repousando, já deu início às sessões de fisioterapia, no Centro Clínico da Sogipa.


Com o local ainda bastante inchado – a operação ocorreu na última segunda-feira – Derly comemorava os pequenos avanços.


“Olha aqui, professor, já faço sozinho”, dizia nesta terça, com sorriso no rosto, ao seu técnico Antônio Carlos Pereira, o Kiko. O motivo da felicidade era levantar sozinho a, hoje pesada, perna esquerda, enquanto deitado na maca.


O período de recuperação de Derly deve se estender por até oito meses, quando, enfim, o bicampeão mundial poderá retornar aos tatames para competir. Até lá, sua rotina ficará basicamente na fisioterapia.


“Já falei isso: não irei desanimar e vou voltar com tudo”, garante o motivado judoca.


Se depender da animação da primeira sessão de fisioterapia, os adversários que se cuidem no segundo semestre. João Derly rompeu os ligamentos quando lutava para voltar à Seleção Brasileira na sua nova categoria (leve), em 5 de dezembro. Ele teve de esperar um mês para a área desinchar e só então realizou a cirurgia, em 11 de janeiro.
por Gabriela Aerts/FS & AI FGJ

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Judoca e policial militar conta a sua trajetória de 32 anos nos tatames.

19/01/2010
Sorocaba - SP

Mário Sabino Júnior

Judoca e policial militar conta a sua trajetória de 32 anos nos tatames, revela que carreira começou depois de recomendação médica e fala dos muitos títulos


Garoto franzino, ainda com 5 anos, Mário Sabino Júnior foi aconselhado por um médico a praticar esportes para ajudar no seu desenvolvimento físico. Na época, ele não gostava muito de ir aos tatames e pular na piscina do Sesi (Serviço Social da Indústria), onde encaixava seus primeiros golpes e dava trabalho à família para vestir o quimono.

Passados três anos, Sabino já estava competindo. Ele ganhou a primeira de suas 496 medalhas de forma curiosa. O atleta admite que não sabia muito sobre judô. O ano era 1980. “Ganhei o ouro, mas não sabia o que estava fazendo. Não tinha noção dos pontos”, lembra, quase às gargalhadas.

No entanto, ele reconhece que essa conquista, em um campeonato disputado em Jaú, foi o ponto fundamental para que ele seguisse lutando. O judoca garante que pegou gosto após a curiosa vitória.

A partir daí os títulos não pararam de aparecer. Na década de 90, Sabino começou a disputar Jogos Regionais e Abertos por Bauru. Ele ganhou 15 medalhas defendendo as cores da cidade nessas competições.

No entanto, como o apoio ao esporte na cidade era (e ainda é) muito fraco, ele teve que optar por uma segunda carreira para conseguir se manter praticando o judô.

Por isso a decisão de prestar concurso para a Polícia Militar. Desde então, Sabino faz parte da corporação em Bauru e divide os tatames com a farda da PM.

“A gente tira leite de pedra. Se o esporte desse condições de vida, poderia ter me dedicado só a ele durante a carreira”, lamenta, referindo-se à dupla jornada.

Em 2000, deixou de competir por Bauru, também por falta de apoio. Foi para Santos, mas em seguida transferiu-se para São Caetano, equipe por onde competiu até o ano passado e ainda tem a possibilidade de renovar o contrato.

O esforço valeu a pena para ele, que passou a competir em alto nível e não demorou para ser convocado para a seleção brasileira. O atleta foi bicampeão mundial militar em 2000 e 2001. Em seguida, venceu o Pan-Americano de 2003, em Santo Domingo, República Dominicana, além de faturar o bronze no mundial de Suzuka, no Japão.

“Também ganhei títulos em vários campeonatos do circuito europeu”, lembra. Depois da disputa de dois Jogos Olímpicos, a carreira de atleta na seleção brasileira encerrou-se em 2005.

Agora com 37 anos, Mário Sabino tem um desafio diferente pela frente. Ele é o técnico da seleção brasileira militar, que disputará o campeonato mundial do Azerbaijão, em novembro.

Ele conta que grande parte dos atletas selecionados para as disputas militares faz parte da seleção permanente. Leandro Guilheiro e Flávio Canto são os exemplos. “Isso me deixa muito perto da seleção. A base dela é quase a mesma da seleção mundial”, comemora.

Em 2011, o país receberá os Jogos Mundiais Militares, no Rio de Janeiro, e Mário Sabino espera comandar o judô.


Medalha nos Jogos Olímpicos escapou
Em uma carreira com tantas conquistas e sucesso, Mário Sabino fala com saudades – e um pouco de frustração – da sua experiência em dois Jogos Olímpicos (Sidney 2000 e Atenas 2004). Ele não conseguiu conquistar uma medalha.

Curiosamente, perdeu para o mesmo adversário nas duas vezes, o israelense Ariel Ziev.

Na primeira disputa, em 2000, chegou à final da repescagem, mas acabou derrotado e ficou com o sétimo lugar. “Nessa época pouca gente me conhecia”, diz.

Quatro anos depois, já como cabeça-de-chave das Olimpíadas, e um dos favoritos à conquista do ouro, teve o azar de encontrar Ariel de novo, dessa vez já na primeira luta. Acabou eliminado novamente.

“Isso dói. Não tem jeito. Você sente que poderia ter sido medalhista e não foi. É uma frustração grande. A medalha das Olimpíadas vale mais do que a do mundial”, lamenta.

Agora, Mário Sabino tem um novo sonho: ser o técnico da seleção brasileira nas Olimpíadas de 2016, que serão realizadas no Rio de Janeiro.

Antes disso, o judoca e policial militar bauruense pensa em concluir o seu curso de Educação Física, na FIB (Faculdades Integradas de Bauru). A carreira militar também é uma meta. “Eu gosto e sempre vou levar isso comigo”, garante.

Questionado se ainda sonha em encerrar a carreira disputando uma competição por Bauru, Mário Sabino não descarta a possibilidade. Ele afirma, no entanto, que vai conversar com São Caetano, clube pelo qual disputou dez temporadas completas, para ver se permanece por mais um ano.

Recentemente, o judoca foi convidado para ser Secretário de Esportes de Bauru. Por ser policial militar, ele só seria liberado com a autorização do governo do Estado, o que acabou não acontecendo. “Esse convite me pegou de surpresa”, reconhece.

Sobre a carreira dentro dos tatames, ele comemora a possibilidade de ter aprendido uma boa filosofia de vida, com respeito aos adversários, além é claro das conquistas. “O judô é tudo na minha vida”,


Quem É
Nome: Mário Sabino Júnior
Idade: 37 anos
Profissão: Policial Militar
Cidade onde nasceu: Bauru, na Bela Vista

Títulos: campeão dos Jogos Pan-Americanos da República Dominicana (2003), bronze no campeonato mundial do Japão (2003), bicampeão mundial militar (2000 e 2001), 16 vezes campeão dos Jogos Abertos (oito em equipes e oito na disputa individual) e cinco vezes campeão brasileiro

Equipe atual: disputa competições por São Caetano desde 2000

Bruno Mestrinelli
Agência BOM DIA

Após fracasso no Mundial, confederação de judô cria cartilha.

19/01/2010
São Paulo - SP

Os 32 judocas da delegação nacional de judô que se apresentam nesta terça-feira, em São Paulo, terão de seguir as regras do programa da CBJ (Confederação Brasileira de Judô), chamado de Londres-2012.

Para não repetir o fraco desempenho de 2009, quando o país não conquistou medalhas no Mundial, a entidade vai aplicar a partir desta semana testes antidoping e ministrar palestras sobre nutrição, psicologia esportiva e as novas regras.

Congresso técnico e credenciamento é marcado pela LIJUERJ.

19/01/2010
Rio de Janeiro - RJ

A Liga de Judô do Estado do Rio de Janeiro - Lijuerj, Divulga a data do Congresso Técnico e Credenciamento para o ano de 2010.

Congresso Técnico e Credenciamento

Niterói, 18 de Fevereiro de 2010.


A Liga de Judô do Estado do Rio de Janeiro vem, por meio deste, informá-los que o Credenciamento de Técnicos 2010 das Agremiações Filiadas, será realizado no dia 06 de Fevereiro (sábado).

Dia: 06 de Fevereiro de 2010

Horario: 09:00 horas.

Lovcal: SPORT CLUBE MACKENZIE, Rua Dias da Cruz, 561 - Meier - RJ.

1º - Os Técnicos

" Este credenciamento é para todos os professores e seus auxiliares técnicos que desejam atuar junto a seus atletas nas competições da Liga de Judô do Estado do Rio de Janeiro.

" O Credenciamento dos Técnicos e de seus auxiliares será de caráter obrigatório aos professores que desejem acompanhar seus atletas junto à área de competição nos campeonatos da LIJUERJ.

" Lembramos que os professores que não participarem do Credenciamento Técnico terão que aguardar um novo credenciamento com data a ser confirmada.

" Lembramos que será obrigatória a apresentação da CARTEIRA da LIJUERJ (todo professor que vier a ser credenciar só poderá atuar dentro das áreas de luta se estiverem em dia com sua anuidade da LIJUERJ, R$ 50.00 (Cinquenta reais). Faixa Preta e seus auxiliares, todos os professores devem estar registrado a uma agremiação que esteja em dia com sua anuidade, caso contrario, também não terá acesso às áreas de luta). da Classe Pré-Infantil à Máster.

" Todos os Professores que PARTICIPAREM DO CONGRESSO TÉCNICO receberão o Crachá - 2010 no dia do Torneio de Abertura.

" Lembramos que o Crachá - 2010 será exclusivamente de uso pessoal e intransferível, sendo de responsabilidade dos Técnicos da agremiação filiada à Liga de Judô do Estado do Rio de Janeiro. Em caso de perda ou roubo entrar em contato com a LIJUERJ para ser confeccionado a 2ª via. com um custo de R$ 20,00 ( Vinte Reais ).

" Só poderão participar do credenciamento de técnicos da LIJUERJ 2010 os professores com a graduação mínima de SHODAN (faixa preta 1°).

" Todos os professores deverão, levar uma foto 3x4, para confecção do crachá e da carteira de registro da LIJUERJ.

Obs: Ao professor que ja enviou sua foto para o crachá e não se registrou o mesmo terá que se registrar.

Por: Prof. Rocha / Jornalista

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Reporter por um dia, por Sensei Otavio em visita ao Pará.

18/01/2010
Belém do Pará - PA

Sensei Otávio Ferreira é Faixa Preta 2.Dan, árbitro atuando pela FJERJ e coordenador técnico da Escola de Judô Mikage do Rio de Janeiro

Aproveitando minhas férias e em visita a minha terra natal com a família, não podia deixar de aproveitar minha estada sem observar a evolução do Judô tomando por base a Associação Veleiro de Judô.
AGREMIAÇÃO: ASSOCIAÇÃO VELEIRO DE JUDÔ

SENSEI: GERVASIO LEÃO E BRUNO LEÃO

QUANTIDADE DE ALUNOS: 80 ALUNOS

TEMPO DE FUNDAÇÃO: 05 ANOS

ATUAÇÃO NA TEMPORADA DE 2009: ELEITA PELA FEDERAÇÃO PARAENSE DE JUDÔ ATRAVÉS DA SOMATORIA DE PONTOS DE SEUS RESULTADOS ALCANÇADOS NAS COMPETIÇÕES DO CALENDÁRIO DA TEMPORADA DE 2009, COMO A SEGUNDA MELHOR AGREMIAÇÃO DO ESTADO.

ATLETAS DESTAQUES DA AVJ NA TEMPORADA DE 2009:
CLEYANDERSON LEÃO (SUB-20 66Kg)Foto
SILVIO CHAIMON (SUB-15 48Kg)
GEORGE HAMILTON (SUB-15 44Kg)
ROGERIO (SUB-15 40Kg)
MAURO YGOR (SUB-15 53Kg)
EMYLI PRESTE (SUB-13 38Kg)
BRUNA CALDAS (SUB-17 63Kg)
YASMIN DE SOUZA (SUB-17 48Kg)








Em uma área medindo 8m x 3m localizada na periferia de Belém, em um espaço bastante reduzido, ecoa um rugido que se faz ouvir pelo norte e nordeste, fazendo jus ao nome,


Sensei LEÃO(Foto), surge com um trabalho que produz e reflete todo um aprendizado do tempo que residiu no Rio de Janeiro, atleta do Flamengo e técnico da equipe de judô da Marinha Brasileira, sua forma de treinamento aliado aos novos conceitos fisiológicos que patrocinam os atletas em seu desempenho físico, faz a diferença e hoje a Federação Paraense agrega esta metodologia ao seu calendário e planejamento anual.

Na pessoa de seu presidente Eduardo Pinho juntamente com todos os professores da Fpaju, esta realizando uma prè-temporada para todos os atletas do estado, com a finalidade de preparar técnica e fisicamente, da melhor forma possível, para representarem o estado em competições nacionais em condições de obterem resultados significativos para o nosso estado e com isso elevar o nível técnico do judô do Pará.

Reproduzindo a frase do poeta, “norte não é com M” o judô paraense através da Associação Veleiro de Judô, mostra o grande valor e garra dos jovens paraenses frente às adversidades de uma região tão afastada dos grandes centros em face da grandiosidade geográfica deste nosso Brasil.
Por Otávio Ferreira / Prof. Rocha - Jornalista responsável.