Projeto Casarão dos Prazeres/RJ completa 10 anos.

15/07/2010
Rio de Janeiro - RJ

Um projeto de extensão das atividades escolares dos meninos e meninas da comunidade do Morro dos Prazeres, em Santa Tereza, que tem hoje a adesão maciça destes jovens e seus pais, moradores da região. O projeto Casarão dos Prazeres está completando dez anos de atividade, dos quais oito sob a direção da Secretaria Municipal de Educação.

Hoje, o projeto está instalado em um belo casarão estilo art decó, do século 19, que foi totalmente restaurado de 1998 a 2000, para esta finalidade. Segundo a diretora do projeto, a professora Selma Vieira Magalhães, a ideia é desenvolver uma série de atividades complementares ás atividades escolares normais das crianças da comunidade, nas áreas artística, esportiva, cultural e outras atividades como visitas a museus, exposições. A diretora conta que o projeto ainda conta com atividades voltadas para as mães das crianças que participam das atividades do Casarão, como cursos de moda, artesanato, ginástica, alongamento e corte e costura.

A diretora-adjunta do projeto, Denise melo Callil, também revela que existe uma procura grande pelas diversas atividades do Casarão, por parte das crianças, como nas áreas de atividades artísticas que incluem dança, artes plásticas, capoeira, teatro; e nas atividades esportivas como o judô, futebol e iniciação esportiva (atletismo, volei e handebol).

E, ao completar dez anos de atividade, o Casarão dos Prazeres está realizando uma série de atividades como o I Torneio de Judô do Casarão, que teve a participação de 60 alunos do casarão. O torneio foi realizado neste final de semana e contou também com a presença maciça dos pais das crianças que disputaram as diversas categorias de peso/idade do torneio.

A participação maciça dos jovens da comunidade no Torneio mostraram a aceitação que o projeto conseguiu, ao longo destes anos, dentro de uma comunidade, muitas vezes marcada pela violência do tráfico de drogas na região e por desastres naturais como as últimas chuvas no Rio de Janeiro.

Marcelo B. - Divulgação JUDÔinforme