Pernambuco
Kátia Betmann, na década de 90, foi campeã brasileira adulto; o filho, Pedro, 8 anos, segue o mesmo caminho
No judô, uma atleta que se destacou, em Pernambuco, agora está passando para o filho tudo o que aprendeu no tatame. Eles vão à luta. Turma mirim do judô. Pedro, 8 anos , é quase um veterano no tatame. Treina há quatro anos. O exemplo está em casa. Um ótimo exemplo.
A mãe do Pedro, Kátia Betmann, na década de 90, foi campeã brasileira adulto, e universitária também. Mas pendurou o quimono no ano 2000 por causa de uma lesão no joelho. No ano seguinte, nasceu Pedro.
O judô saiu da sua vida até o filho resolver praticar o esporte. Ela resolveu dar umas aulinhas pra ele e para os amiguinhos. O coração de mãe pode até sofrer, mas o da treinadora tem de ser firme.
Ela é mesmo durona. “Ela me machucou uma vez. Puxou aqui a minha perna, aí ficou doendo”, contou Pedro. Kátia se defende. “Ele ia ter uma competição importante, e aí fui mostrar umas saídas para ele. Aí ele fica brincando: ‘não quero fazer isso’”, contou.
A teoria da brincadeira de criança não é usada pela mãe/treinadora. “Judoca não entra na luta sorrindo. Tem que ser sério. É o colega, o amigo, mas você luta para vencer. Se perdeu, vamos estudar porque perdeu”, explicou.
Por causa de Pedro, Kátia voltou ao tatame. Empolgou-se de vez. Não dever mais apenas a treinadora do filho. Ela quer levar o judô a muitas outras crianças que tem uma vida bem diferente a do Pedro. “Tem muita criança carente que não tem oportunidade de treinar, não tem oportunidade de comprar quimono, não sabe nem onde vai treinar”, afirmou
Kátia tenta conseguir parcerias para atender crianças pobres. A solidariedade é mais um bom exemplo que ela dá ao filho.
360Graus - Divulgação JUDÔinforme
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