Divinópolis - MG
O Judôinforme teve a honra de registrar neste final de semana(15/05) a 2. seletiva na histórica transição da Liga Nacional de Judô do cenário Nacional para o cenário Internacional, tendo como marco, sua efetivação nas competições representando o Brasil na União Pan-americana de Judô – UPJ nos seus Jogos Pan americanos 2010.
Esta seletiva visou uma busca democrática dos atletas oriundos das várias Ligas Estaduais que se reuniram na cidade de Divinópolis/MG, que sob a organização da Liga Mineira de Judô e com a presença de aproximadamente 200 candidatos competiram tentando sua integração na seleção Brasileira de Judô, que farão parte das delegações sub 13 e sub 15 que estarão representando o Brasil na cidade de Tarija – Bolívia no mês de julho e da equipe Sênior que estará em Roraima em Junho próximo.
A seletiva realizada na cidade de Divinópolis teve a presença do Dr. Francisco Martins – Vice Prefeito Municipal de Divinópolis, do Prof. Rômulo Duarte, Secretário Municipal de Esportes, Prof. Paulo Dubois Sobrinho – Pres. da LNJ, Albano Augusto Correa Neto – Pres. da LMJ, Sr. Francisco Gomes – Pres. da Lijuerj, representante do Sr. Manoel Esperidião – Pres. da Liga de Judô Paulista, Sr. Vitor Alecrim – Pres. da Liga de Judô de Roraima, Prof. Nafez Nassif – Pres. da Liga de Judô de Brasília, Prof. Robério Libanio – Pres. da Liga de Judô de Mato Grosso, Prof. Diogo Hirt – Pres. da Liga de Santa Catarina, Prof. Helisso Barbosa – Pres. da Liga Baiana de Judô, Prof. Galileu de Paiva Filho – Ex. Pres. da LNJ, Prof. Marçal Perácio Braga – Anfitrião e membro da Comissão Estadual de Grau, Renato Alberto dos Santos – Diretor de arbitragem, Prof. Galileu Paolo Paiva – Comissão Técnica da LNJ, Prof. Anderson Telles – Comissão Técnica da LNJ, Prof. Jean Carlo – Diretor do CAIC, Prof. Adriano Braga. – Vice Pres. Financeiro da LNJ e o Prof. Fábio Tavares – Vice Presidente Técnico da LNJ.
O Prof. Paulo Dubois após a seletiva com um discurso eloqüente e emocionado, relatou as muitas dificuldades enfrentadas pela LNJ e exaltou a garra e força de vontade dos judocas que colocam o Judô acima de muitas virtudes pessoais e encerrou dando a boa notícia que a Liga Nacional arcará com todas as despesas de transporte aéreo, alojamentos e alimentação para os atletas do Sênior que disputarão o Pan 2010 em Roraima, ficando a cargo dos atletas apenas as despesas de 90 dólares(UPJ) e ter que estar em Brasília no dia 24 de Junho para integrar a delegação.
A equipe do JUDÔinforme, agradece a acolhida proporcionada pela LMJ e as facilidades na realização do trabalho de reportagem e um agradecimento especial ao Sr. Marçal Perácio Braga, ilustre anfitrião.
Prof. Rocha / Jornalista para JUDôinforme
Me pergunto ao nobre deste site qual realmente foi seu sentimento, de verdade..Poxa, como podemos viver enganando estas pessoas, estes jovens judocas? Todos sabemos que jamais a Liga Nacional enquanto mantiver este estagio longe da CBJ e das Federações seus alunos não irão competir com judocas de qualidade ou ate mesmo participar de eventos realmente oficias da FIJ. Sera que este site e o presidente da Liga Nacional não sabem que as pessoas lêem ? Todas nos podemos ver e ler em diversos sites que a UPJ foi excluida como filiada da FIJ. Até quando este site, que não noticiou isso, ira enganar as pessoas e iludi-las com falsas promessas?
ResponderExcluirPAra que ficarmos nesta situação feia e triste?
O que me chamou mais a atenção e me deixou também perplexo foi ver o nome da Republica Dominicana como participante do Grand Slam do Rio de Janeiro. A LNJ como filiada da UPJ não participa deste evento, mas o Senhor CasaNova envia seus judocas para participar do evento.
ResponderExcluirNão nos interessa tomar partido de nenhuma entidade, pois todas tem o seu valor, apenas torcemos pela grandeza do esporte e se existe brasileiro lutando e defendendo um título representando o Brasil, somos brasileiros e torceremos sempre por eles, não acreditamos que só porque a FIJ tomou uma atitude que será obviamente reclamada na justiça retira os méritos já conquistados pelos Campeões Pan Americanos dos anos anteriores pois eram já da UPJ por 40 anos, titulos esse como os Pan 2007 no Rio.
ResponderExcluirPor esses motivos afirmamos na política o que é hoje amanhã poderá não ser mas afirmo ao amigo que um título conquistado no tatame independente da entidade terá valor para todo e sempre e será sempre motivo de orgulho para nos brasileiros.
Prof. Rocha / Jornalista
Caro Professor. Acho que o Sr.º não entendeu a minha colocação. Sempre acompanho seu site e pelo que vi sua filha, grande campeã de judô, esta competindo pela Liga e Federação (se eutiver enganado me desculpe). Porque o senhor não a deixa junto à Liga? Sabe porque ? Porque o senhor ve nela uma campeã. O senhor vê em sua filha uma judoca competidora que poderá realmente representar o Brasil. O senhor realmente não colocou nada sobre a desfiliação da UPJ e também não me interessa. Citei isso por sempre acompanhar o seu site e blog.O senhor , como o Presidente Dubois, Casanova, etc, sabem que não vão conseguir voltar à FIJ.
ResponderExcluirAcho que ficam enganando judocas potenciais que poderiam competir realmente pelo Brasil em 2012, 2016 e por ai vai.
Enganam com a promessa de reconhecimento de Dans feito pela UPJ e ainda colocam que a FIJ vai reconhecer DAN. Todos sabem que quem reconhecem DANS são as suas Federações e não a FIJ.
É a minha opinião. assim como o senhor tem a sua.
Vamos então ficar iludindo e competindo com Surinam; Antigua y Barbuda, Aruba; Belize, Bolivia, Chile. Dominica, Haití ;Honduras
Islas Caimán ; Islas Vírgenes Británicas; Islas Vírgenes USA ;Jamaica
é uma pena.
Nobre amigo, que bom podermos usar este espaço, meus parabens, estamos fazendo uso de uma democracia que foi um pouco esquecida em alguns setores no nosso pais, bem vamos tentar esclarecer alguns pontos. Inicialmente gostaria de informar o equivoco do amigo com relação a publicação da matéria referente a desfiliação da UPJ por votos, Claro que nos publicamos a materia, veja em "NOTICIAS" no dia 07/05/2010, outro ponto é agradecer ao amigo por entender que nos temos o direito de escolher onde colocamos nossos filhos para competir, não sei se o amigo é competidor, eu sempre fui e claro entendo que os Títulos não carregam o nome das instituições para os "PATROCINADORES" um Campeão Pan Americano para um empresário independente da entidade tem uma força maior para ajuda que um Brasileiro, por isso não concordo que os Judocas estão sendo enganados e para terminar felizmente tenho muitos amigos, tanto nas Ligas como nas Federações e eu acho que o amigo concordará comigo que existem bons Senseis em todas as entidades e por isso não deixo de colaborar com o Judô das entidades. espero ter sido claro com minhas palavras.
ResponderExcluirProf. Rocha / Jornalista
A Katsumoto (www.judoclube.com.br) lamenta o episódio, visto o fato que essa guerra vem a dividir e enfraquecer o Judô, fato esse que com certeza se o Dr Kano estivesse fivo (fundador do Judô), não estaria vendo essa luta de bons olhos, uma vez que ele criou nosso esporte com fim de unir os povos, independentemente das raças. Eu particularmente acho que as diferenças devem ser tiradas nos tatames. O sistema é falho, não é democrático e não dá o direito a todos, vejo que todo judoca do país poderia participar de seletivas para representar nosso pais sem que haja diferenças, independentemente de suas filiações, tudo bem que seja reconhecida apenas uma instituição para fins de organizar tal seletiva, mas que todos atletas tenham o mesmo direito de lutar e representar sua nação, ou até mesmo sua instituição ou seu sensei, mesmo que seja uma partícula discriminada pelos coronéis do judô. Veja, é inacreditável que em pleno século da globalização, na hera da liberdade dos direitos, que ainda se fale de discriminação. Além do sistema de seleção deve ser aberto, independentemente da origem do atleta, também os sistema de treinamento de seleção deve ser revisto, pois esse critério de manutenção de atletas na seleção também é discriminatório, e ainda, acho incompetente, pois, os números falam, nosso judô é o pior do mundo, uma vez que, 40 anos de campeonato mundial e nos só temos 5 campeões mundiais, são 560 medalhas distribuídas desde o início, isso significa que o Brasil tem 0,08% de medalhas, mas somos umas das maiores populações de judocas do mundo, de faixas pretas e recorde de rajadas. Será que os números não seriam instrumentos de reflexões.
ResponderExcluirPalavras do Profº Luis Henrique Barcellos Hogem
5º Dan LNJ - Professor Fundador da Escolinha de Judô da Secretaria de Esporte do Distrito Federal, antigo DEFER, analista da cultura do DF - Secretaria de Cultura do DF, presidente do Judô Clube Katsumoto, Juiz Conselheiro do Tribunal de Justiça Arbitral de Valparaíso de Goiás, Vice-Presidente do Partido Trabalhista Cristão de Valparaíso.
Retificando o texto anterior
ResponderExcluirA Katsumoto (www.judoclube.com.br) lamenta o episódio, visto o fato que essa guerra vem a dividir e enfraquecer o Judô, fato esse que com certeza se o Dr Kano estivesse vivo (fundador do Judô), não estaria vendo tal destituição de bons olhos, uma vez que ele criou nosso esporte com fim de unir os povos, independentemente das raças. Eu particularmente acho que diferenças devem ser tiradas nos tatames. O sistema é falho, não é democrático e não alcança a todos, vejo que todo e qualquer judoca tem o direito de participar de seletivas para representar nosso pais sem que haja diferenças, independentemente de suas filiações, tudo bem que seja reconhecida apenas uma instituição para fins de organizar tal seletiva, mas que todos judocas tenham o mesmo direito de lutar e representar sua nação, sua instituição ou seu abnegado sensei, ou até mesmo um anonimato e solitário judoca, mesmo que seja uma partícula discriminada, não aceito pelos coronéis do judô. Veja, é inacreditável que em pleno século da globalização, na era da liberdade e dos direitos, que ainda se fale de discriminação. Além do sistema de seleção deve ser aberto, independentemente da origem do atleta, também os sistema de treinamento de seleção deve ser revisto, pois esse critério de manutenção de atletas na seleção também é discriminatório, e ainda, acho incompetente, pois, os números falam, nosso judô é o pior do mundo, uma vez que, 40 anos de campeonato mundial e nos só temos 5 campeões mundiais, são 560 medalhas distribuídas desde o início, isso significa que o Brasil tem 0,08% de medalhas, mas somos umas das maiores populações de judocas do mundo, de faixas pretas e recorde de rajadas. Será que os números não seriam instrumentos de reflexões.
Palavras do Profº Luis Henrique Barcellos Hogem
5º Dan LNJ - Professor Fundador da Escolinha de Judô da Secretaria de Esporte do Distrito Federal, antigo DEFER, analista da cultura do DF - Secretaria de Cultura do DF, presidente do Judô Clube Katsumoto, Juiz Conselheiro do Tribunal de Justiça Arbitral de Valparaíso de Goiás, Vice-Presidente