Rio de Janeiro - RJ
Entre o apito e o quimono.
Com muita luta, Eduardo Cordeiro Guimarães se tornou árbitro da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj). Sua primeira paixão foi o judô, esporte que começou a praticar aos seis anos, para se livrar de uma bronquite. O uniforme de juiz, ele colocou pela primeira vez em 2004, quando fez o curso da Ferj. O resultado, ele começou a ver nesta quarta-feira(03/03/2010), quando comandou o jogo entre Vasco e Bangu.
Formado em Educação Física, Eduardo sempre gostou de esportes. No colégio, jogava futebol, mas se interessou pela arbitragem vendo seu pai, Paulo Sérgio, apitar seus jogos e de seus amigos. "Ele sempre esteve esteve presente nos eventos esportivos do colégio. Quando acabei a faculdade, entrei no curso do Ferj", lembrou o árbitro, de 28 anos.
Após passar pelas outras divisões do futebol do Rio, Eduardo chegou à Série A em 2009. Mas ficou apenas de árbitro assistente. Este ano, faz sua estreia comandando jogos. Ele sabe que um bom trabalho entre os melhores times do Rio pode levá-lo ao quadro da CBF e, depois, da Fifa. "É o sonho de todo árbitro disputar uma Copa do Mundo", afirmou ele, que agradece a oportunidade dada pela Ferj, que faz um trabalho de renovação em seu quadro de arbitragem.
No entanto, a sua paixão pelo judô não ficou de lado: duas vezes por semana, ele dá aulas na academia Phisical, em Vila Isabel. Além disso, coordena um projeto do esporte no Colégio Miguel Couto. "Faço um trabalho bonito com as crianças. Tenho que me dividir entre as duas profissões, mas uma não atrapalha a outra", afirmou ele, faixa preta há oito anos.
Hoje, com mais categoria do que luta, Eduardo esperou fazer mais uma boa partida. Seu golpe certeiro foi sair despercebido de campo, com a certeza de que quem apareceu foram os jogadores. "Estou preparado para fazer sempre um bom trabalho, nas aulas de judô ou como árbitro profissional".
Por Ricardo Mota - Divulgação JUDÔinforme
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