quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Presidente da Liga de Judô Paulista compara CPJ e CBJ as Ligas Estaduais.

25/02/2010
Santa Isabel - SP


O Sr. Manoel Esperidião de Oliveira Lima - faixa vermelha e branca sexto Dan, atual Presidente da Liga de Judô Paulista, em e-mail enviado a nossa Redação expressou comentários com relação à disputa política a que vivenciamos com relação à criação da Confederação Pan-americana de Judô – CPJ, na tentativa de domínio do Judô na Pan-america, em detrimento dos mais de 40 anos de autoridade da União Pan-americana de Judô, pelo Presidente da CBJ, Sr. Paulo Wanderley, tendo como apoio a Federação Internacional de Judô – FIJ:

Em minha opinião a CBJ juntamente com a CPJ estão agindo da mesma maneira que agiram as ligas estaduais, que por não concordarem com a administração feita em seus Estados pelas Federações e nacionalmente pela Confederação formaram com base nas leis vigentes, Ligas independentes, que na maioria das vezes se revoltaram com os altos preços cobrados pelos mandatários do judô, que acabaram por praticamente excluir as classes sociais menos favorecidas.

Motivando professores que trabalham visando levar o judô a todas as classes sociais a se unirem e realizarem um trabalho social através das Ligas Estaduais.

O comportamento adotado pela CPJ e CBJ em minha opinião se assemelha em muito ao comportamento das Ligas Estaduais, tão combatidas e não reconhecidas pelas entidades em epígrafe, já que estão adotando um comportamento muito semelhante ao das Ligas Estaduais e liga Nacional, não poderiam ao menos dialogar com esta entidades e procurar uma maneira de juntos melhorarem o judô de nosso país, aumentando a gama de atletas para selecionarem os melhore assim representando de maneira mais democrática o judô nacional em competições internacionais e olímpicas.
Manoel Esperidião de Oliveira Lima
Presidente da Liga de Judô Paulista.

Por Prof. Rocha - Jornalista / Divulgação JUDÔinforme

3 comentários:

  1. Concordo plenamente com as palavras do Sr. Manoel Esperidião, presidente da Liga de Judô Paulista. Como membro desta Liga Estadual reitero suas considerações uma vez que aderi à entidade por ensinar o Judô de forma comunitária na periferia de São Paulo e seria impossível arcar com as taxas cobradas pela federação de nosso estado, sendo importante salientar ainda que ao contrário do que os opositores do sistema de ligas apregoam estou plenamente satisfeito com o alto padrão de qualidade dos cursos e competições que a Liga Paulista organiza para seus associados.

    Rodnei Jorge
    São Paulo/Capital

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  2. Parabenizo o Sr Manoel pela palavras a final a CBJ e demais federações não compartilham da realidade do Brasil, ou vivo em outro pais, pois no meu muitos alunos com o verdadeiro don para o Judô ficam podados e limitados e razão da sua condição financeira, a final até eu gostaria de trabalhar em uma academia que me permitisse uma condição financeira para arcar com toda essa tributação.
    Será que erá isso que Jigoro Kano queria para o Judô, um esporte elitizado limitado a quem pode se dar ao luxo de pagar mais de R$ 100,00 por um curso R$ 100,00 por uma anuidade e R$ 1000,00 para ser faixa preta independente de conhecimento e nível técnico?

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  3. Parabéns Sensei pela coragerm em expressar a verdade!!!!pois se as federações se unissem as ligas e a CBJ a LNJ,não teríamos a necessidade de migrar um atleta de estado ou até mesmo de entidade a qual representava, devido ao seu alto nível técnico, caso este da judoca Maria Portela, oriunda da Liga Rio Grandense de Judô.Isto se faz prova que dentro das ligas existem e sempre existirá atletas que no futuro serão de alto rendimento.
    Iberê Mattei- São Paulo/SP

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