Brasilia, DF
Shihan Gunji Matsuutchi ao lado do Presidente da LNJ Sr. Paulo Dubois.Faleceu no dia 15/11/2010, O Shihan.
Gunji Matsuuchi - Faixa Vemelha - 9° Dan, nasceu em 1938, em Fukuoka, no Japão. Formado na Escola Superior de Judô Kodokan, em Tóquio - Japão, foi árbitro FIJ -”A” por mais de 20 anos, onde atuou nos maiores eventos internacionais do esporte como Olimpíadas e Campeonatos Mundiais. Foi considerado em algumas destas atuações o Melhor Árbitro do Mundo, sendo o primeiro árbitro a representar o Brasil numa Olimpiada.
Junto com o Iluminado e também inesquecível Shihan Michio Ninomiya(fundador do judô no DF) foi um dos primeiros professores de judô do Distrito Federal, na antiga Fundação Educacional, e pioneiro no ensino da defesa pessoal na Academia Nacional de Polícia Federal. Dono de um judô belíssimo, técnico e inteligente, como atleta sagrou-se campeão em diversos Campeonatos Brasileiros e por algumas vezes representou o Brasil em eventos internacionais. Era um dos maiores conhecedores de Judô no mundo, principalmente em Nage-no-kata, onde até há alguns anos era convidado por diversos paises, inclusive o seu país de origem, a ministrar cursos neste importante segmento do Judô.
Fundador e membro do Conselho Consultivo da Liga de Judô do Distrito Federal e do Entorno é o número 001 no nosso Livro de Fundação e detem a Ficha de Inscrição sob o mesmo número. Em 2004 foi homenageado pela LJDFE, com a Copa Gunji Matsuuchi, um memorável evento. Neste mesmo ano filiou-se a Liga Nacional de Judô - Brasil.
A Câmara Legislativa do Distrito Federal também lhe homenageou concedendo-lhe o Título de Cidadão Honorário de Brasília em 2008.Tive o privilégio de conviver, de aprender e de desfrutar da amizade deste grande e inesquecível Mestre. Jamais me esquecerei daquele amigo divertido, extrovertido e espirituoso.
Que Deus na sua infinita bondade console o coração de sua família e o de todos nós, seus eternos alunos.Enquanto existir um perfeito “uchimata”, um “nage-no-kata” espetacular e um “árbitro” amante da sua função, “o Shihan” continuará vivo.
LNJ - Divulgação JUDÔinforme
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