domingo, 10 de outubro de 2010

Sogipa é bicampeã do Grand Prix Feminino Castelo/RJ fica com o Vice.

10/10/2010
Porto Alegre - RS

Equipe gaúcha venceu a Universidade Castelo Branco na decisão neste domingo

A Oi/Sogipa Reação conquistou neste domingo (10), em Porto Alegre (RS), o bicampeonato do Grand Prix Nacional Interclubes de judô, principal competição por equipes do país. O time gaúcho venceu na final a Universidade Castelo Branco, do Rio de Janeiro, por 4 lutas a 1, com vitórias de Taciana Lima (-52kg), Yadinys Amaris (-57kg), Márcia Vieira (-70kg) e Rochelle Nunes (+70kg). O ponto da Castelo foi marcado por Bárbara Timo (-63kg). A Belo Dente/Minas Tênis Clube ficou com o bronze ao superar na disputa pelo terceiro lugar o São Caetano Unip por 3 a 1.

Na final, o confronto teve início na categoria leve, com vitória de Yadinys Amaris sobre Giullia Penalber por ippon. Na segunda luta, a Universidade Castelo Branco empatou a disputa com punição de eliminação (hansokumake) em Rafaela Silva por um ataque direto às pernas de Bárbara Timo. Após o empate, Márcia Lima venceu por ippon Yasmin Valverde (-70kg). Com 40kg a menos que a mexicana Vanessa Zambotti, o peso pesado Rochelle Nunes conseguiu um ippon que levantou a torcida e garantiu o bi para as gaúchas. Taciana Lima fechou o placar em 4 a 1 ao vencer Jessica Pereira por wazari.

"Eu fui com tudo para cima dela e o golpe encaixou perfeitamente. Mesmo com essa diferença de peso, acabei levando a melhor e estou muito feliz em ajudar a Sogipa a conquistar o bicampeonato do Grand Prix. Agora é hora de comemorar muito e aproveitar ao máximo, porque amanhã a vida já volta ao normal", conta Rochelle Nunes.

A Sogipa teve a parceria do Instituto Reação, do medalhista olímpico Flávio Canto e do treinador Geraldo Bernardes para contar com o reforço de Rafaela Silva.

A medalha de prata foi bastante comemorada pela Castelo. Bronze em 2009, as meninas do Rio de Janeiro subiram mais um degrau no pódio.

"No início do ano perdemos algumas atletas para outras equipes, mas mantemos a união e o foco para o Grand Prix. Acredito que a prata tenha sido um ótimo resultado, principalmente porque nos superamos durante toda a competição", diz Giullia Penalber.

A medalha de bronze do Minas Tênis Clube foi conquistada com vitória de 3 a 1 sobre a Castelo Branco. Na primeira luta, Erika Miranda venceu Tamires Crude por ippon. Na sequencia, com um yuko, a medalhista olímpica Ketleyn Quadros passou pela vice-campeã dos Jogos Olímpicos da Juventude, Flávia Gomes. No terceiro confronto, Danielli Yuri empatou com Amanda Cavalcanti. O bronze veio com um ippon de Helena Romanelli em Gláucia Lima. Samantha Soares venceu Silva Pereira por ippon e marcou um ponto para o Azulão.

"Tínhamos no Grand Prix uma equipe que misturava atletas experientes e outras bem jovens. Mas essa troca ajudou o grupo a crescer ainda mais e esse bronze é resultado de muito esforço", diz Érika Miranda.

Na próxima sexta-feira (15), em Salvador (BA), tem início o Grand Prix Masculino.

CLASSIFICAÇÃO FINAL DO GRAND PRIX FEMININO 2010

1º - SOGIPA - RS
2º - CASTELO BRANCO - RJ
3ª - MINAS TÊNIS CLUBE - MG
4º - SÃO CAETANO - SP
5º - ASSOCIAÇÃO DE JUDÔ ROGÉRIO SAMPAIO - SP
6º - FLAMENGO - RJ
7º - PINHEIROS - SP
8º - UNISUL - SC

GP tem sistema de vídeo replay

Após sete edições, o Grand Prix Nacional Interclubes ganhou em 2010 mais uma ajuda da tecnologia. O sistema de vídeo replay, conhecido internacionalmente como "care system", está sendo utilizado no evento.

O sistema é o mesmo utilizado pela Federação Internacional de Judô nos maiores campeonatos do planeta, como mundiais, grand slams e copas do mundo.

O vídeo replay funciona da seguinte forma: cada área possui um computador com um sistema de captura da luta e armazena os dados. A imagem é passada com um retardo de alguns segundos, permitindo consulta em qualquer momento do combate.


O equipamento de vídeo replay fica posicionado na mesa de comissão de arbitragem e é controlado por duas das maiores autoridades da arbitragem brasileira: José Pereira, presidente do Conselho Nacional de Arbitragem, e Emmanuel Mattar, árbitro FIJ A que representou o Brasil em três Olimpíadas.

CBJ - Divulgação JUDÔinforme

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